sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Quem me dera

Quem dera,
o momento
fosse mais
que uma
quimera.
Quem dera
eu pudesse
ofertar-te
meu desejo,
liberto em
cada beijo.
Quem dera
eu sentisse
o calor
de tua vontade
e soubesse
da querência
que nos une,
como amantes
que Tânatos
não pune.
Quem dera
a saudade
nunca fosse
pequena
e cada
reencontro
fosse uma
fúria serena.
Quem dera
não findasse
o Canto,
não se quebrasse
o encanto
e a Poesia
replicasse
o acalanto;
quem dera...

              

Um comentário:

  1. Quem dera
    o tempo voasse.
    Se voasse,
    estaríamos
    perdendo
    a suavidade
    que há
    em cada dia.

    Amo você, meu doce marido. Beijos

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