sábado, 10 de setembro de 2011

Temor

Temo a liberdade
do abandono.
Temo a tua partida,
temo a minha ida;
temo o fim
da vida.

Por que uma
esquina se fez
nessa quadra
do amor prometido?

Por que o tempo
já é ido?
Por que tudo
já foi vivido?

Por que o
carinho
foi banido?

Hora da mala.
De novo, a mala.
Talvez uma lágrima
e a porta da sala.

              

Um comentário:

  1. Mala que será feita
    somente
    para as nossas viagens!
    Idas e vindas
    terminadas!

    Porque tudo
    será o amor mais
    pleno que existe.

    Amo você, meu poeta! Beijos

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