domingo, 18 de setembro de 2011

Porto

A trágica
tristeza
da Partida.
Sinto o gosto
da liberdade
indesejada.
Sinto o gosto
de Nada.

Vazio que
me rodeia,
qual Porto
fantasma
em Oceano
nenhum.

Onde ficou
o corpo que amei,
o erro que errei
e a certeza que
um dia pensei?

Dias que tomei
nos Domingos
que foram nossos.
Noite que bebi
nos amores
que foram nossos.

E agora só resta
tanto Espaço
a nos separar,
sem o Tempo
que me fazia acreditar
na Eterna permanência
do que vivemos
em Essência.

Um comentário:

  1. Tempo com data certa
    para terminar.
    Espaço não tão
    grande quanto
    ao nosso amor.

    Amo você, meu poeta. Beijos

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