Vejo a máquina
de parir gente,
fazer o Homem
ausente.
Em qual
engrenagem ele
sucumbiu à moagem?
Quem lhe tirou
a essência,
deixando apenas
a subserviência?
Caminha em fila.
Dança, doença,
miséria e auto-ajuda
"facebook-compartilha".
E segue ordeiro
para o sacrificio
derradeiro,
sem ter vivido
por inteiro.
Apague-se o Candieiro
e se sopre o braseiro.
Partiu o Homem ausente,
cuja falta, pouco se sente.
Dele ficou, talvez,
alguma cria;
e a certeza doutra
vida vazia:
Servo ou Amo,
da Mais-Valia.
Para Thyago, filho amado.
Muito lindo, meu amor!
ResponderExcluirExistem várias crias com vidas vazias.
Que não se importam com nada, inclusive de se exporem a qualquer preço.
Eu te amo. Beijos