quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Morada

Na outra ponta
de minha saudade,
mora Cristina.

Entreato
de meus atos,
no teatro
que já não
se repete.

Recomeço
de eterno
começo,
no novo Sol
que amanheço;
e no Amor,
que contigo
anoiteço.

Na outra ponta
de minha saudade,
mora a minha
melhor metade.

     

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