Vento que leva
o azul do Céu,
deixe-me o amor
de Cristina,
pois nela está
a Promessa
de uma vida
que recomeça.
Nela estão os azuis
que virão.
Todos os azuis
desse tempo
pós Agosto.
Todos os azuis
de Mestre *Bandeira
em sua poesia primeira.
Deixe-me, azul do vento,
o riso de Cristina,
a Musa amante
que me escreve
o verso delirante.
Mas leve, azul do vento,
o paradoxo
de todo argumento,
pois a vida é breve
momento
a deslizar no
Rio sentimento.
* Da poética de Manuel Bandeira.
Azul do ceu e do mar
ResponderExcluirleve-me e mantenha-me
perto do amor verdadeiro
aquele que me faz
flutuar até ti!
Azul do manto protetor
cubra-nos
para que todo o mal
possa ser afastado.
Azul-bebê que a sua
suavidade esteja
sempre presente
no nosso amor, deixando-o
leve, solto e gostoso.
Meu esposo-poeta tão amado!