sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Azuis

Vento que leva
o azul do Céu,
deixe-me o amor
de Cristina,
pois nela está
a Promessa
de uma vida
que recomeça.

Nela estão os azuis
que virão.
Todos os azuis
desse tempo
pós Agosto.
Todos os azuis
de Mestre *Bandeira
em sua poesia primeira.

Deixe-me, azul do vento,
o riso de Cristina,
a Musa amante
que me escreve
o verso delirante.

Mas leve, azul do vento,
o paradoxo
de todo argumento,
pois a vida é breve
momento
a deslizar no
Rio sentimento.

            
* Da poética de Manuel Bandeira.

Um comentário:

  1. Azul do ceu e do mar
    leve-me e mantenha-me
    perto do amor verdadeiro
    aquele que me faz
    flutuar até ti!

    Azul do manto protetor
    cubra-nos
    para que todo o mal
    possa ser afastado.

    Azul-bebê que a sua
    suavidade esteja
    sempre presente
    no nosso amor, deixando-o
    leve, solto e gostoso.

    Meu esposo-poeta tão amado!

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