O espelho que viu
a juventude que partiu,
Mostra-me agora o que restou
nesse homem que não sei se sou.
Onde está a Utopia
que amanhecia todo dia?
Abaixo de qual ruga
escondeu-se o que sonhei,
nesse homem que nem sei?
Que caminhos andei
nesses sulcos do rosto
com cara de Agosto?
O quê esconde essa cicatriz?
Por que tanto verniz,
tanto polimento
em veludo cinzento?
Apago a luz e a vaidade.
É tempo da maturidade
e do marasmo da sobriedade.
Caro Fábio,
ResponderExcluirEste fio condutor leva-nos até onde somos capazes.
"É tempo de maturidade" e, um pouco, como a fruta, só pode ser colhidos quando madura.É a vida!
Abraço,
Errata: colhida, e não colhidos.
ResponderExcluirlindo, pai!
ResponderExcluirlindo!