sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Solidão

Esse som do silêncio
anuncia tua ausência.
O inútil esperar
por quem não vai regressar.

O quê fazer desse vazio,
dessa margem de rio
que assiste a vida passar
levando o tempo de amar?

Quantas folhas viajam nessas águas?
metades de vidas,
metades indevidas.

Em quais barragens ficarão?
Em quais Oceanos acabarão?
Sigo as águas, sou solidão.

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