Chegastes suave como o orvalho e então eu soube que tu eras o jasmim recém colhido, que o Rouxinol anunciara no canto primeiro da aurora.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Viagem
Palavras que voam
espalham a poeira
das esperanças adormecidas.
Sinto que a bruma recua
e pressinto alguma luz.
Marina, ao meu lado,
sorri confiança e ilumina
por instantes
a escuridão do olhar.
Além do vidro, a vida
segue um riso anônimo.
Queria lhe seguir,
mas o tubo me contém.
O visco dessa teia
adia meus passos
e, no entanto, a luz
pressentida insiste
que a vida haverá
de me esperar.
Talvez seja só,
outro viajar.
para Marina, que fez a viagem.
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Além do verso,
ResponderExcluircomo verso,
a vida em seus passos
abraço
Querido poeta amigo Fábio
ResponderExcluirA vida sempre haverá de te esperar, seja em versos, em seus passos, em seus amanhãs.
Beijão
Com carinho
Rosana