sábado, 2 de julho de 2011

A MEU PAI

Como poderia a morte lenta
arrastar-se sobre vestes e vestes
de pele viva e sonho descoberto
de qualquer inocência
agora que das ruas
deixamos os outros para trás,
sem soslaio ou estátuas de sal
ou neón bruto e
esquecido?
Você me pega pelas mãos
em minha loucura afobada
de colarinhos apertados e
diz "mata o pára que te entope as veias".
& a morte se esquece das escadas
duras a chegar
e dura a morte
o instante de uma
idéia passageira,
- um vagão que deixa a cidade.

Thyago Marão Villela
http://revistaiskra.wordpress.com/
http://myspace.com/cveludoazul

AGRADEÇO AOS DEUSES POR TER CAMINHADO A VIDA CONTIGO, FILHO. UM GRANDE E EMOCIONADO BEIJO.

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