Agora toda palavra será inútil,
pois o silêncio da sala vazia
nada responde
e as tulipas estão fechadas.
A vidraça e o tempo passado
levaram-me as montanhas de Minas.
Restou apenas essa planura
de nada sentir.
Ingênua, a fumaça do cigarro
ameaça matar-me
sem perceber o próprio atraso.
O que brotará da transição que somos?
Produção e divulgação de TANIA BITENCOURT, rien limitée, do Rio de Janeiro na Primavera de 2013.
Que sobrará de nós?
ResponderExcluirUma palavra inútil?
Não de teus versos
Abraço