Bebo a trágica
tristeza
da Partida.
Sinto o gosto
da liberdade
indesejada.
Sinto o gosto
do Nada.
Vazio que
me rodeia,
qual porto
que o Mar
incendeia.
Aonde ficou
o corpo que amei,
o erro que errei
e a certeza
que um dia achei.
Dias que tomei
nos Domingos
que foram nossos.
Noites que bebi
nos amores
que foram nossos.
E agora só resta
tanto Espaço
a nos separar,
sem o Tempo
que nos fez
acreditar
na eterna Permanência
do que tivemos em Essência.
Chove.
Em cada gota
a saudade diz teu nome.
E depois da chuva vem o sol que aquece o nosso amor, mantendo a harmonia, amor, desejos, tudo o que existe entre nós. Amo você, meu marido-poeta!
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