domingo, 30 de outubro de 2011

Das Minas

Vivemos as Acácias
de todos os jardins,
ouvimos as Liras
de todos os Serafins
e bailamos com
todos os Arlequins.

Ai de mim, ai de mim...

Geme Marilia
sem Dirceu,
no preto ouro
que se perdeu...

Liricos poetas,
falsos profetas
e disformes estetas
refazem as Minas
de outrora
no triste
verso de agora.

São caminhos
que a caneta
percorre,
contando
a saudade que
nos escorre.

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