Estranheza
dos delirios
que se propaga,
nos versos
que a noite
afaga
e que a chuva
alaga.
Surrelismo
da arte.
Desse mundo
a parte,
que descreve
a insânia
da vida
e da Verdade
esquecida,
na
Pedra Polida.
Desacerto
de ser
Objeto
e Sujeito,
na frase
e na vida
que nunca termina
sem metro
ou rima.
E se a vida vai
até o limite
que há,
resta a Arte
que sempre
haverá.
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