terça-feira, 29 de março de 2011

Voragem

Sopro de vento
que traz o Outono,
traga-me o verso fugídio
da paixão no Estio.

Sinto tua falta
mulher recém chegada.
Aflige-me tua ausência
e essa minha carência.

Não serei teu amigo,
pois te quero inteira;
corpo e alma que desejo,
sem vestir-me de pejo.

Saber o teu corpo
e beber de tua alma.
Percorrer-te labirinto
e perder-me na voragem crua
de tua imagem nua.

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