quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Meninas



A Poeta se enternece
com a ingênua beleza
da poesia de antes.

Enternece-me a sua saudade
e revejo as meninas que também
cantei em versosAna, das mil noites
e Flávia da Roma antiga.

E deixo viajar nesse rio,
a lembrança do tempo
em que tudo se chamava ternura.

De novo, os caracóis que acariciei
fazem-se longos fios dourados
que sugerem a vida a passar
no glorioso movimento
em que tudo é um só momento
e a poesia é puro sentimento.


Para Ana e Flavia, minhas estrelas.

3 comentários:

  1. tão doce,lirico e suave, meu poeta amado. Igual a tua alma. Saudades. LB.

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  2. Tio, que lindooooooo!!!
    amei amei amei... muitissimo obrigada...
    que saudade de vc...
    mil beijos,

    Aninha

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  3. Lindo poema! Também voltei no tempo com estas palavras!

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