sexta-feira, 27 de abril de 2012

Despedida


Um homem que
eu sei quem é,
mas que duvido
existir,
visita meu delírio
e canta o que
eu ouvia quando
viajava menino.
Não sei se ainda
é justo o equilíbrio
de Neurônios e Morfina,
ou se já desço à paz
que essa me promete
nos vales de entardecer
as dores que o dia trouxe.

                   Para C.

3 comentários:

  1. Oi Fábio...

    Obrigada pelas mensagens, pelas poesias que escreve e compartilha.

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  2. Profundamente impressivo

    (existem poemas que dispensam comentários)

    Abraço amigo

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