Chegastes suave como o orvalho e então eu soube que tu eras o jasmim recém colhido, que o Rouxinol anunciara no canto primeiro da aurora.
domingo, 22 de abril de 2012
A Chuva Fria
Chuva fria que congela os desejos,
deixe-me a paz de nada querer.
Que eu viva pela nostalgia
da lembrança
e me satisfaça
com o cinza dessa tarde indecisa.
Que o gozo do amor que vivi
seja doce saudade
e não me firam,
os açoites de ser só.
Que a vida continue
sob a janela
e que permaneça essa paz
de terra saciada
e de flor ceifada,
dispensada que foi,
de colorir a tudo
e a nada.
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Amei meu doce poeta. Bjjjjjjjj
ResponderExcluirLB
A paz de nada querer
ResponderExcluir(talvez excepto todos os sonhos de um verso)
Um prazer te ler e pensar
Como sempre muito impressivo teu poema
Abraço