sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Inconfessos

Sonhos inconfessos
libertam
desejos insaciados.
Alguma renda
branca
e esses olhos
de pura paixão
acendem
a bruta vontade
de te fazer
meta e destino
de todos os delírios
nos doces martírios.

Talvez, um jardim
de Lírios
suceda
o fogo que se viu.
Mas que sempre
reste
um desejo
quase agreste;
certos apetites
e alguma sede
do que se faz
entre quatro paredes.

                           

2 comentários:

  1. Gostei muito da junçao, poeta, entre o amor e o desejo. Completam-se e se complementam. Já assisti a uma palestra sua e agora que achei seu Blog espero sorver seu talento com mais constância.

    Um grande beijo.

    Lucia Mara (BSB)

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  2. Meu amor, sempre serão desejos insaciáveis! Sempre!
    Amo você! Beijos, Sua musa Cristina!

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