Desconhecido ancoradouro
abriga-me em teu regaço,
pois fujo da maldade
do Mundo.
Outros portos
já tentei,
noutras praias
já parei,
mas em cada qual
só encontrei,
a alcatéia
que me devora
pelo adiantado
da hora.
Já peguei em arma
e nunca atirei;
quis ser rico,
mas sempre falhei;
quis ser culto
e de nada sei.
Agora, noves-fora,
carrego o que fiquei.
Vou levando a vida
em busca
da porta de saída.
Quem sabe noutro
Espaço,
a história se inverta
e eu consiga fazer
o que aqui, só pude dizer.
Ancoradouro desconhecido,
abrigue-me em teu cais.
Quem sabe noutro Tempo,
a vida seja mais.
Meu amado poeta,
ResponderExcluirRico você é, pois tem muito amor
paz, serenidade e tranquilidade.
Culto você é, pois tem uma grande sabedoria.
De que adianta ser culto, sem ser sábio?
E, na verdade, você possui as duas coisas importantes: cultura e sabedoria.
Você agora ancorou
numa praia tranquila e sem marolas.
Somente com uma brisa leve
a lhe fazer um gostoso carinho.
Sua história já mudou,
e o que lhe espera
é um ancoradouro conhecido e seguro
que terá somente alegrias e felicidades.
Caminho sendo trilhado
para continuar na eternidade.
Amo você, meu querido!
Beijos, Tua Cristina.