quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Espera

Há um verso
à espera
do amor a cantar.

Brancas flores
ordinárias
debruçam-se sobre
o muro;
e o cheiro da noite
escancara
a solidão do verso
que espera,

mas é inútil a espera
do ávido verso.
O amor não veio
e o perfume
da noite
abandona a poesia
que não se fez.

Talvez um dia,
talvez...

Um comentário:

  1. Meu amor,

    Linda a poesia!
    Nosso amor já chegou e não há mais um verso em espera, somente versos de amor e alegrias, sem espaços para outros versos "vazios ou a procura de algum poeta sem musa."

    Amo você, meu poeta (e só meu)!!

    Beijos, Sua Cristina.

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