segunda-feira, 26 de julho de 2010

Nóia Parada

Canta-se a paixão platônica,
a vontade harmônica
e a sabedoria salomônica.

Canta-se que em cada vicissitude
existe alguma virtude,
tal como diz o Talmude
e se repete amiúde.

Mas o diabo é que nesses instantes
os "elementos" se tornam meliantes
e com os severos agravantes
de serem Sanchos sem Cervantes.

São guris de Buarque,
asperos como charque.
Anjos caídos da Portada,
ou "nóias" da "Nóia Parada".
Querubins sem harpa e sem som,
como disse Drumonnd

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