A fotografia é implacável:
nossos sonhos envelheceram.
Brancos cabelos,
brancos esquecimentos.
Mas a quaresmeira
insiste na florada,
como se ainda houvesse
Lua na calçada.
Tempos de leve poesia.
Dessas que se ouvia,
logo após a melodia.
Tempos de leve soneto.
Desses que se fazia,
na ante-sala da nostalgia.
Estava procurando uma poesia sobre quaresmeira. Acabei achando o seu, o qual muito me agradou.Muito obrigada.
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