quarta-feira, 19 de maio de 2010

Amores Repentinos

Amores que brotam de repente,
sem que se saiba da semente.
Paraíso sem serpente,
prisão sem corrente.

Urgentes paixões repentinas
em devassos quartos sem cortinas,
entre coxas femininas
e garras felinas.

Ousado desejo agreste;
bruto, suave, inconteste.
E depois, plácidos amores
em lençóis de cetim,
com gravuras em Nanquim
e Musas em Latim.

Um comentário:

  1. Fábio,

    Descreveste com maestria em versos e poesia uma das várias faces do amor...

    Beijos

    Flávia Flor

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