Diz Roberto que aos vinte e cinco anos
já não é trágico morrer...
Que será o inicio dos sonhos mortos
em inglória ausência não sentida.
O tempo de espantos abortados
e de utopias assassinadas.
O tempo e a idade das vãs
ressurreições desejadas.
Os seios livres de Isadora
desafiam todas as tiranias
e os poetas de Minas
cantam e recantam as eternas Marilias
em vagas de amor perene,
enquanto os rios de Guimarães
lavam e levam os pecados do mundo.
Mas disso Roberto não sabe...
Nada sabe dos outros vinte e cinco anos
que haverão de repetir os movimentos cessados,
pois eis que, tola, a vida só se repete
e porque nada avança,
resta-nos o consolo e a ilusão
de que o velho, novo se faça
como sempre nos prometeu
a divina trapaça.
Os seios livres de Isadora
desafiam todas as tiranias
e os poetas de Minas
cantam e recantam as eternas Marilias
em vagas de amor perene,
enquanto os rios de Guimarães
lavam e levam os pecados do mundo.
Mas disso Roberto não sabe...
Nada sabe dos outros vinte e cinco anos
que haverão de repetir os movimentos cessados,
pois eis que, tola, a vida só se repete
e porque nada avança,
resta-nos o consolo e a ilusão
de que o velho, novo se faça
como sempre nos prometeu
a divina trapaça.
Referências à Isadora Ducan, a Guimarães Rosa e a Marilia, de Dirceu.
Produção e divulgação de TAÍS ALBUQUERQUE - rien limitée - do Rio de Janeiro, no inverno de 2013.
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