carrega nos ombros
o falso luxo nababesco
de um "Resplendor" em Arabesco.
Pouco lhe importa
o zurro da malta
que na cidade Alta
pede sua cabeça
como adereço
da ala "dos sem apreço".
Desfila emprestadas alegorias,
finge as suas tolas alegrias
e goza imaginárias orgias.
Mas no fim, quando amanhece
nem o espelho o reconhece.
Pierrot sem Colombina,
sem lantejoula, sem purpurina.
Só uma tristeza
dobrando a esquina.
Poesia dedicada à bela Maria Roca Silva Puerta, eleita "Rainha do Carnaval" do Grupo de Artes Literárias do Ipiranga, São Paulo, de cujo Júri tive a honra de participar. Beijo.
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