Chegastes suave como o orvalho e então eu soube que tu eras o jasmim recém colhido, que o Rouxinol anunciara no canto primeiro da aurora.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
Acreditar
Que eu possa acreditar
que a escuridão
não seja o silêncio da luz.
Que em meu peito persista a esperança
de que atrás de cada lágrima
um novo brilho no olhar
em breve haverá de chegar.
Que em mim sempre exista
o desejo pela paz revista
e seja perene o motivo
para que eu busque o amor definitivo.
Que nunca o Pensar e a complexidade
substituam o Sentir e a generosidade.
Que nada atravesse a minha vontade
e que a minha pouca arte
sempre cante a Musa que se reparte.
Que não me fujam as palavras,
as semeaduras e as lavras
para que o ouro que se encontre
impeça todo injusto desmonte.
Que eu viva a minha circunstância
e caminhe a minha distância.
Que eu saiba preservar o meio,
pois dizem que a virtude está no centro,
mas que tal virtude
não me subtraia a lição
que só o erro pode me ofertar.
Que eu, enfim, possa sempre sentir
o gozo pela flor que me for dada
em cada nudez revelada.
À Musa.
Poesia classificada no Concurso Poesia Todo Dia da Agbook.
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"Que a escuridão não seja o silêncio da luz..." o que mais há para dizer meu poeta amado?
ResponderExcluirCom todo o meu amor
LB (a Musa)
"Que a escuridão não seja o silêncio da luz..." o que mais há para dizer meu poeta amado?
ResponderExcluirCom todo o meu amor
LB (a Musa)
Que maravilha Fábio!
ResponderExcluirComo sempre... Versos encantadores que tocam a alma!
A Musa agradece tão lindo poema.
ResponderExcluirVocê sempre encontrará uma flor no seu caminho...
Beijos, anjo tão querido!
A Luz da luz apaga toda a escuridão real ou virtual.Assim, a sua sensibilidade poética acusa com toda a profundidade um sentir singular.
ResponderExcluirAbraço,