Chegastes suave como o orvalho e então eu soube que tu eras o jasmim recém colhido, que o Rouxinol anunciara no canto primeiro da aurora.
terça-feira, 17 de julho de 2012
A Viagem
Que eu possa viajar
o rio que ainda me resta
bebendo dessa
chuva recém caída
e sentindo o verde das árvores
em majestosa vigília
à beira das margens que
hão de sempre prometer
seguro remanso em portos
de parada.
Que o barco da vida,
leve comigo essa paz
que te sei
e a acolhida que pressinto
no acalanto de teu abraço.
Que nunca cesse o silêncio
com que conversamos,
o riso com que esperamos o Futuro
e a lágrima com que regamos o Passado.
Que haja sempre a cumplicidade
dos carinhos trocados,
dos corpos saciados
e dos espíritos pacificados.
E que longa seja cada
estada antes do desembarque,
para que nele só exista
a certeza da nova viagem
que começa.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário