domingo, 1 de julho de 2012

Marília de Orfeu


Uma folha desprendida
viaja a inconsequência
do vento sem destino.
E sem que se saiba
de onde vem,
a voz de Orfeu
canta por Eurídice
desenhada em azul
nos versos da Poetisa.

A pedra sabão de Ouro Preto
caminha a Amada pela História,
enquanto Eurídice torna-se
Marília de Orfeu,
feito Dirceu.


Um comentário:

  1. Histórias do tempo
    Lendas e Amores
    (e as tuas relevantes referências)

    Seguramente um sublinhado importante da tua poesia

    Abraço

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