O branco perfume
da flor de laranjeira
espalha-se liberto
do vaso que o continha
e da rotina que o sustinha.
Flor recém chegada,
trazes consigo
o bálsamo amigo
para o sofrer antigo.
Alvo alívio,
a qual deusa agradeço
por haver em teu viço
todo esplendor
de uma vida nascida,
ante a morte morrida?
Flor sozinha
na curta sacada,
de teu parto
outros nascimentos chegaram,
como se outra Musa existisse
e novo poema surgisse.
Fábio,
ResponderExcluirAinda há vícios bons (?!) e, a flor da laranjeira ,pela sua beleza e aroma é um deles.
Cai a flor, fica o fruto.
Abraço,