domingo, 25 de abril de 2010

12 de Dezembro de 1968

De novo a insônia
e o terror da Macedônia.
De novo o banzo de escravo
e a solidão de sozinho eslavo.

Falta-me o Sol latino
de quando se é menino.
Faltam-me a utopia quimérica,
a tragédia homérica
e o Luar da América.

Aos treze fui banido,
preso e torturado,
pois não fui amestrado
na arte de ficar calado.

E foi no dia do aniversário
que o carrasco sanguinário
calou meu verso contrário.
 
                                Para Beth. Beijo Guerreira.

Um comentário:

  1. Fábio,

    Triste poesia, mas muito bela em essência.

    Beijo meu amigo,

    Flávia Flor

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