Porque a Lua vaga sem amarras
é preciso que todo lirismo
seja libertado.
Que seja abolida
a censura das rimas
e seja decretado
o império do sentir.
Que tenhamos o peito aberto
para que os poemas se abriguem
e que as mãos sejam dadas
porque é do carinho
que nascem as poesias.
Deixemos partir o formalismo tirano
e cultivemos o canteiro das essências,
pois só nele brota o riso, o lamento
e a verdade do sentimento.
Produção e divulgação de Pat Tavares, lettre, l´art et la culture, assessora de Imprensa e de Relações com o Público, Rio de Janeiro, inverno de 2014.
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