Homens vagos
perambulam autômatos
e repetem as
ladainhas que ouviram
enquanto sonham
com a porta do Paraíso
e com as
coxas das mulheres abertas.
Vagas
mulheres esperam caladas
e embalam ilusões
mal paridas.
Uma vez
sorriram,
mas não se
lembram quando.
Só restaram
algumas sombras,
alguns ecos
e pedaços de utopia.
Rudes muros
foram plantados
e a fantasia
sujou-se de realidade.
Produção e divulgação de Pat Tavares, lettré, l´art et la culture, assessora de Comunicação e de Imprensa, Rio de Janeiro, inverno de 2014.
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