segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Habitas

Há pouco habitas o meu tempo
e ainda assim, os espaços se fartaram,
pois de ti, os poemas preenchem os vazios.

E porque há em teus seios
a soma de todos os desejos,

bebamos os licores
que a vida nos oferta
e façamos os amores
que a cama nos desperta.


Para a moça bonita.



Produção e divulgação de Pri Guilhen, lettré, l´art et la culture, assessora de Comunicação Social e de Imprensa. Rio de Janeiro, inverno de 2014.

Um comentário:

  1. O verso habita-nos
    quando as palavras são de licor
    e o desejo o espaço de um poema

    Abraço

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