Chegastes suave como o orvalho e então eu soube que tu eras o jasmim recém colhido, que o Rouxinol anunciara no canto primeiro da aurora.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
É Preciso
É preciso que eu fuja
dessa cidade sem alma.
Desse amontoado
de prédios vazios
e ruas vagas.
É preciso que eu fuja
do fantasma no armário,
da ladainha do falso rosário
e desse viver ordinário.
É preciso que eu escape
desse cárcere no peito
e ultrapasse a fronteira
do sonho desfeito.
É preciso que eu ande
a longa distância,
e que retorne à montanha
da pátria infância.
É preciso que eu resgate
a coragem,
a imagem
e a esperança na mensagem.
E é preciso, sobretudo,
que eu volte a crer
que sempre cabe na vida
uma outra fantasia
e mais um pedaço de poesia.
Digitado pela Taisinha no Centro do Brasil.
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Gostei muito desse poema, como é bom ouvir poesia!
ResponderExcluirUm abraço