Rousseau
foi, certamente, um dos Pensadores europeus do século XVIII que mais conquistou
admiração e estima no campo intelectual e entre a população leiga, apesar de
nem sempre levar uma vida que pudesse ser considerada ética ou generosa.
Sua
obra teve enorme influência nos campos da Política, da Educação e da Filosofia propriamente
dita; sendo considerado como o principal alicerce do Romantismo, além de ser
classificado, juntamente com o grande Montesquieu
(Charles-Louis
de Secondat, Barão de Montesquieu, 1689/177, Filósofo e Político, França)
e com os “liberais ingleses”, como um dos “pais” da Ciência Política Moderna.
Em
relação à “Filosofia da Educação”, foi-lhe dado o mérito de ter elevado o pensamento
de outro gênio francês, Montaigne (Michel Eyquem
de, Pedagogista, 1533/1592, França), às mais altas instâncias,
subscrevendo e acrescentando importantes elementos em sua tese de uma educação
natural, pautada pelo acordo harmonioso entre o mestre e o discípulo. Para muitos
estudiosos, aliás, foi a sua atuação que deflagrou a reformulação que se tornou
a diretriz da Pedagogia dos séculos seguintes.
Ademais, trabalhou com brilho e
denodo na filosofia que chamou de “Materialismo dos Sensatos” ou “Religião Civil”.
Sua
obra veio à luz através dos escritos filosóficos formais e, também, através de
romances, cartas, tratados, ensaios e em sua célebre autobiografia, “Confissões”.
Uma literatura de real valor.
No
próximo capítulo falaremos de sua vida e nos seguintes analisaremos o conteúdo de
seu ideário, exposto em suas obras principais.
Produção e divulgação de Pat Tavares, lettré, l´art et la culture, assessoria de Imprensa e de Comunicação com o Público. Rio de Janeiro, Primavera de 2014.
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