domingo, 7 de julho de 2013

Fados Portugueses



Escorre de todo Fado
uma dor verde e vermelha
que a nenhuma outra se assemelha,
pois a triste lusa saudade,
é mais que uma ausente metade.

Lágrimas dedilhadas em Ré sustenido,
São soluços incontidos
por amores e corações partidos.

Cantam as trágicas belezas camonianas
guardadas entre brancas rendas açorianas.
Cantam a doçura de Inês e o muito sentir
que os versos de Filipe espalham pelo Tejo.
Cantam a Musa eterna
e o meu amor sobejo.


                    Para a querida amiga ANA LOPES.

Homenagem pouca aos poetas Portugueses,  Inês Dunas e Filipe Campos Melo.



Produção e divulgação de TAÍS ALBUQUERQUE, do Rio de Janeiro, no inverno de 2013.

Um comentário:

  1. Um fado permanente
    formado na mágoa
    como verso-água
    que escorre entre os rios


    O tamanho mede-se pela emoção
    E a tua é sempre grande, sempre generosa

    Obrigado amigo

    Grande Abraço


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