terça-feira, 20 de novembro de 2012

Labiríntico

Que outro enigma
a Esfinge me cobrará?
Quanto labirintos
ainda terei que atravessar,
para que a Musa
volte aos meus versos?

Quais noites,
quais tempos,
a minha pena
terá que desenhar
para que a alma beijada
goze o corpo em paz?

Em qual leito
reencontrarei meus sonhos?
Em qual porto,
queimarei meus navios?

               Para a sempre Musa.


Digitado pela Taísinha - Noroeste de São Paulo

Um comentário:

  1. Meu doce anjo poeta,

    Muito lindo! A Musa sempre teve vontade de ser para sempre...

    Beijos

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