Já não basta o Passado
para preencher o vazio do peito.
É inútil a arca
que guarda o que vivi.
Secou a mão,
que um dia escrevi.
As imagens que ora desfilam
ao som dos tambores guerreiros
gritam impropérios e ameaças
e ríspidos versos
contam dos ângulos
e dos homens retos.
Já não é tempo de poesia.
Que vaguem os versos,
infelizes desocupados.
Findou-se o dizer.
Que ladrem:
À Direita, volver!
Digitado pela Taísinha no noroeste de Estado de São Paulo.
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