Uma Lua insistente,
dessas que comovem a gente,
branqueia ruas impensadas
que relutam ser águas passadas.
Mas são passados águas e tempo,
nessa mandala que percorro
em busca de divino socorro,
ou só o de algum Santo
a quem nunca pedi tanto.
Tudo em vão branca Lua
de noites não pensadas.
O verbo está no Passado,
o Santo é de mau-olhado
e o socorro divino
ficou no meu tempo de menino.
Hoje, o escuro que me espreita
é quem comigo se deita
nessa cama desfeita
e que só de não, se enfeita.
maravilhoso poema, pai.
ResponderExcluirespero que nos lençóis ainda amanhecidos eu possa te dar alguns sins.
um grande beijo.