quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Poços de Caldas



Bem sei das estátuas que descem dos pedestais
e caminham entre as Caldas, nas alamedas do teu jardim.
E das outras, que refletem a cigana noite
em Poços adormecidos.

Pudesse, eu queria te ninar, como disse o *Poeta.
E acariciar as matas que te ornamentam
como cílios de teu nobre olhar.

Banharia meu corpo cansado
no morno rio que tuas entranhas escondem.
E banharia minha alma exausta
na certeza de ter voltado ao ninho.


Solidariedade aos atingidos pelas enchentes, ocorridas ontem, em meu ninho.
* da Poética de Vinicius de Morais.

Produção e divulgação de Vera L. M. Teragosa.

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