Uma vez,
a mão de olhos azuis
cobriu o
amarelo-davi
doutro Gueto de Varsóvia.
E era o azul
das mãos de *Portinari,
que cobria a insânia
e a infâmia.
Mas as horas efêmeras
que passam pela Terra
esmaecem a liberdade.
E o negro horror
aciona constantes gatilhos
sobre as faces torturadas
de meninos guerreiros.
E tão pouco bastaria
para que a miséria
do Mundo fosse apagada.
Tão pouco, tiranos
...
Apenas o vosso fim.
Para Vladimir Herzog.
* Homenagem pouca ao gênio de Cândido Portinari.
Nenhum comentário:
Postar um comentário