Estátuas de Botero
devoram pedras e pão
e, imensas,
ocupam a solidão.
Figuras de Botero
a tudo, em vão, mastigam.
Mas as tristezas
não mitigam.
Obesas figuras de Botero
desfilam suas inúteis demasias.
Em duro aço
transbordam o Espaço,
mas o Tempo inerte
impede o desejo solerte.
Imagens de Botero
são anti musas
do Bolero.
Homenagem pouca ao Escultor colombiano Fernando Botero.
um belo poema sobre uma grande obra
ResponderExcluirtuas referências são sempre muito justificadas
Abraço